sábado, 21 de janeiro de 2012

Gratidão do Coachee

Hoje estou realizado, simplesmente por ter encontrado alguém que me ouviu na essência, me entendeu, me permitiu errar; alguém em quem pude me espelhar...

Essa pessoa pôde me falar todas as coisas que só eu poderia dizer a mim mesmo, verdades que, caso alguém soubesse, não teria coragem para me dizer.

Encontrei um amigo, o qual me mostrou que todas as minhas fraquezas só estavam no meu inconsciente ignorante e incapaz de distiguir o que é verdade e o que é mentira.

Realizado por ter encontrado, através desse amigo, quem eu tanto procurei: eu mesmo.

Obrigado amigo, por ter passado todo esse tempo ao meu lado e por ter me lembrado que eu tinha “todo tempo do mundo” em três meses, para me ajustar o suficiente para transformar o meu mundo.

Obrigado, amigo Coach.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Você, mulher, pode mais!

Machismo é um termo utilizado para definir a ideologia defensora da supremacia do macho e uma atitude de dominação do homem em relação à mulher baseada na não aceitação da igualdade de direitos.
Em boa parte do planeta, a cultura machista tradicional existente leva a sociedade a investir mais nos meninos e rejeitar as meninas. Meninos, nessa cultura, representam mais força física para sustentar a economia baseada na estrutura de subsistência familiar. Há países cujo machismo é tão cruel que faz com que as mulheres sejam desprezadas e socialmente invisíveis.
Nossa sociedade é homofóbica, racista e machista, porém a homofobia é escancarada, o racismo é tímido e o machismo é dissimulado. O brasileiro não se constrange ao zombar de gays em público, mas evita brincadeiras racistas quando não tem certeza da aprovação dos ouvintes. Não zomba das mulheres, mas apenas da “loira burra”, aquela personagem fictícia que, de tão bonita, não poderia ser simultaneamente inteligente; uma discriminação que se esconde por trás de uma homenagem.
A cultura machista no Brasil contribui para a auto-estima negativa das mulheres, pois não estando satisfeitas com seus corpos, sua posição social, seus empregos, escondem-se em roupas largas, trancam-se dentro de casa, se deprimem, etc. Há um número significativo de mulheres que terminam desistindo de sua carreira profissional, pois os valores machistas assimilados desde a infância exercem pesada influência psicológica, fazendo-as ter como meta de vida um bom casamento, para dependerem do marido “machão”.
Mesmo as mulheres que buscam fugir desta regra, caem no erro de se exercitar excessivamente, cultivando corpos musculosos demais, fazem cirurgias estéticas absurdas, dietas desgastantes para, no final, apenas mascararem sua auto-estima negativa e a necessidade de aprovação pelos homens. Esses excessos marcam a mulher como objeto, pois um homem pode ter a barriga saliente, mas a mulher, jamais... Vemos mulheres esteticamente perfeitas, porém com a auto-estima negativa devido à sua submissão a cultura predominante. Ao mesmo tempo, existem as donas-de-casa em seus corpos “naturais” que não percebem a realidade das estrelas de TV, tão normais quanto elas.
Muitas mulheres vivem mentindo para si mesmas criando máscaras sobre máscaras e a maioria está sendo usada pelos homens, pela mídia, pela sociedade, numa “prostituição mental”. São usadas em revistas para satisfazer as fantasias masculinas, são usadas na TV para atrair atenção, as mulheres de casa são usadas pelos homens que fantasiam com as idealizadas pela TV.
Devemos buscar a mudança do machismo incutido e arraigado na própria cultura. As mulheres precisam buscar o prazer dentro delas. Primeiro amando-se como são: altas ou baixas, gordas ou magras, loiras ou morenas, cabelos crespos ou lisos... Primeiro aceitando-se, para depois buscar a satisfação no parceiro. Essa busca precisa ser treinada, mas não com a mesma rotina utilizada na busca da estética, mas treinando-se a emoção. Deve-se olhar para os outros e ver que existem pessoas simplesmente diferentes. Olhar para o diferente e saber que ele pode não ter algo que se tem. Não é jogar um lençol sobre seus defeitos, mas fazer uma ressignificação diária para mudar o que não pode e melhorar o que se gosta.
Todas as pessoas bem sucedidas treinaram para isso, ser melhor é um treino diário, é saber fazer a diferença na própria vida.
Não é possível que Deus tenha feito a mulher da costela do homem pois, pela perfeição da natureza, ela não poderia ser uma parte ruim de um ser tão falho. A mulher faz parte de algo maior na criação.
Se as mulheres se olharem assim, conseguirão com mais facilidade se desvencilhar do machismo enraizado em todas as suas atitudes. Perceberão o quanto têm valor na sociedade, na cultura, em todas as áreas.
A orientação deve ser dada no sentido de melhorar a própria visão, ensinando-a a ser mais ela, a se permitir mais. Hoje, em muitos lugares do mundo, existem mulheres que não se permitem amar, errar, nem mesmo ter prazer. A intenção não é fazer com que as mulheres se rebelem ou se afastem do masculino, mas alertar que elas possuem muito mais a oferecer para os seus, saindo desse padrão de submissão que tanto as denigre e faz mal.
Muda-se isso, mudando o formato de auto-estima das mulheres e o formato de quem ela acha que é e como ela acha que pode ser.
Somente com metas, pensando em quem quer ser, é que se consegue mudar o formato psicológico atual.
Com o coaching e a consultoria em sexualidade, estamos auxiliando essas mulheres na busca da mudança e no encontro consigo mesma.
Você, mulher, pode mais!